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Como usar a Inteligência Emocional para transformar sua vida pessoal?

Atualizado: 5 de jun. de 2023

A inteligência emocional, quando bem trabalhada é uma competência que traz maior equilíbrio na vida pessoal e sucesso profissional para quem almeja evoluir na carreira.


Inteligência emocional, carreira, vida pessoal, crescimento pessoal, Daniel Goleman


Inteligência Emocional é um campo da Psicologia criado na década de 1960 por Salovey e Mayer, contudo foi Daniel Goleman, professor da Universidade de Harvard nos EUA, que em 1995 escreveu INTELIGENCIA EMOCIONAL e o tema se difundiu mundialmente. A pesquisa de Goleman levantava a hipótese de que dentro de um ambiente corporativo, as pessoas deveriam oferecer “soft skills”, ou seja, o seu grau de interação entre suas habilidades técnicas e a maneira de melhor gerencia-las emocionalmente. É o nome que se dá ao conjunto de competências relacionadas a lidar com emoções. Mais especificamente, a como (e o quanto) se percebe, processa, compreende e tem habilidade de gerenciá-las.


Essas habilidades são mensuradas por diversos tipos testes e equacionadas no QE – quociente emocional, e por muitos, mais relevantes do que o QI – quociente de inteligência.


Para Salovey e Meyer, a IE se concentrava em quatro campos distintos:

  • Percepção das emoções: a precisão com que uma pessoa identifica as emoções.

  • Raciocínio por meio das emoções: empregar as informações emocionais para facilitar o raciocínio.

  • Entendimento das emoções: captar variações emocionais nem sempre evidentes e compreender a fundo as emoções (mais sofisticado do que o “identificar” do primeiro domínio).

  • Gerenciamento das emoções: aptidão para lidar com os próprios sentimentos.


Esse jargão já virou um clássico entre os Recrutadores: “As pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento.”


Goleman descreve a inteligência emocional como a capacidade de uma pessoa de gerenciar seus sentimentos, de modo que eles sejam expressos de maneira apropriada e eficaz. Segundo o psicólogo, o controle das emoções é essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo. Seu modelo sobre a IE foca em uma série de competências e habilidades que, de acordo com ele, propiciam melhores desempenhos profissionais – inclusive, como líder.

Dessa forma Goleman, trouxe a para o mundo corporativo a necessidade de recrutarmos profissionais com alto grau de IE, não só para os cargos de Gestão e liderança, mas para todos os colaboradores de uma empresa.


Sob esse aspecto, cada vez mais, os olhares se voltam para como enxergar pessoas não apenas talentosas tecnicamente, mas também, que sejam inteligentes emocionalmente para liderar e gerar empatia e produtividade.


A pandemia do COVID 19 trouxe à tona, a necessidade de sermos emocionalmente inteligentes. Porque??


Senão vejamos:

  • 95% das empresas em trabalho home office: sem contato diário, o profissional deveria manter sua performance à distância e de algum tipo de monitoramento dos gestores, ou dos colaboradores diretos;

  • Sendo o trabalho em casa, a grande maioria deveria criar sua rotina laboral, convivendo 24h com sua família, ou mesmo sozinhos;

  • Por não estarem em ambiente laboral a pressão pela manutenção da produtividade aumentou mais ainda, colaborando para quadros de stress e até depressão;

  • A mudança da rotina pessoal e laboral foi gravemente afetada, gerando distúrbios psicológicos, dificultando as relações pessoais e interpessoais no trabalho,


Agora imaginem, tudo isso em escala mundial?


Precisamos falar sobre IE urgentemente!


IE não é apenas uma ferramenta utilizada para o ambiente corporativo. É acima de tudo, a forma como nossos sentimentos e emoções não devem sabotar nossas decisões!


Precisamos de seres humanos mais assertivos, compreensivos, sensatos e emocionalmente inteligentes! E para isso, precisamos SER EMPÁTICOS em qualquer ambiente!


As redes sociais tornaram-se ferramenta de seleção profissional e tem gerado discussões ferrenhas entre os especialistas em RH. Mas será que nossas contas no Facebook ou Instagram nos precedem enquanto profissionais?


Recentemente no Oscars desse ano, um dos maiores astros de Hollywood cometeu um ato que, para muitos foi compreensível, pois se tratava de uma expressão emocional; enquanto outros, inclusive a Academia de Cinema, acharam por bem bani-lo de seu ambiente de trabalho por 10 anos! Na expressão das redes sociais: “cancelá-lo”.


Esse é apenas um exemplo, de tantos outros corriqueiros, os quais todos nós, profissionais do século XXI estamos sujeitos atualmente.


A inteligência emocional é a mais premente necessidade de evoluirmos como pessoas e nos tornarmos, os profissionais que empresas precisam para atender nossos clientes. Não existem empresas sem pessoas! Não existe nova ordem mundial sem pessoas inteligentes emocionalmente.


A hora urge e é agora!


Fonte:

Adaptado de Inteligência Emocional: Entenda o que é, a importancia e como desenvolver. Suria Barbosa 2022. www.napratica.org.br

Adaptado de Inteligência Emocional. Isis Koelle. 2021. www.fia.com.br



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